CIDADE, MOVIMENTO, MEMÓRIA
E FESTA
Já
era sem tempo. Um festival literário em Moçambique, com a chamada capital
industrial do país, Matola, a ser o palco principal. Nos dias 23, 24 e 25 de
Outubro de 2015, vai acontecer o LITERATAS
– Festival Literário da Matola.
Primeiro
foi a cidade. Depois a festa. A primeira vincou-se para cinco de Fevereiro de
cada ano. E não se celebra apenas a idade conhecida. Foi a 5 de Fevereiro de
1955 que se criou o Conselho da Matola (Câmara Municipal da Matola), mais tarde
veio a chamar-se Vila Salazar (1968), depois foi a cidade de Salazar (1972). E
veio a independência em 1975, a cidade voltou a ser Matola. Nossa cidade. Nossa
Memória.
A
segunda festa de que os matolenses vão celebrar vivamente e fixar nas suas
memórias, é o LITERATAS. Primeiro
foi o Movimento Literário Kuphaluxa,
os activistas literários, depois criada uma revista, Literatas, uma comunidade
de leitores amantes de literatura moçambicana e de língua portuguesa no geral.
A revista Literatas foi criada em 2012.
E
vem o festival criado em 2015. No seu primeiro passo queremos celebrar a
história e as vivências. A Memória essa caixinha mágica por onde se guarda a
vida: as pessoas, os acontecimentos e os desejos. LITERATAS 2015 vem revelar-nos muitas coisas, mas o principal: cada
um de nós tem um museu dentro de si. Um museu ambulante, que anda connosco e se
espalha pelas ruas. Por isso sugerimos o tema Memória: um museu contemporâneo.
Então
é isso. Está arranjado o pretexto para uma festa inadiável. O Festival Literário da Matola. Todas as
artes e todos os livros. Até os dias 23, 24 e 25 de Outubro, na Machava, no habitat do autor da célebre frase: a cultura é o sol que nunca desce –
Samora Moisés Machel.
A ORGANIZAÇÃO
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